Em entrevista ao programa 'Rede Debate' da RCTV, canal 27 da Net, o
governador destacou pontos positivos de sua gestão e disse que já vinha
registrando atos de boicote à sua gestão há algum tempo
O
governador Ricardo Coutinho (PSB) admitiu, na noite desta segunda-feira
(07), que não esperava um rompimento político do PSDB e disse que até
hoje o senador Cássio Cunha Lima não conseguiu explicar porque esteve à
frente desse processo. Para o governador, a crise política em 2014
acontece porque ele rompeu vícios políticos antigos. "Se não fosse para
romper esses vícios meu mandato não teria sentido", afirmou.
Ricardo
Coutinho citou, em vários momentos da entrevista, que detectou
movimentos estariam deliberadamente tentado sabotar sua gestão. Ele
frisou os ataques que vinha sofrendo por vereadores de Campina Grande,
aliados do senador Cássio Cunha Lima, e revelou que na sexta-feira de
Carnaval um diretor de um hospital estadual flagrou enfermeiros montando
um cenários de má atendimento aos pacientes, para uma que uma equipe
registrasse em vídeo e divulgasse as cenas como se fossem verdadeiras.
O
governador disse que não vai cair em provocações dos adversários e cair
num "debate medíocre" que não ajuda em nada o Estado. "Não tempo para
isso. Vou é trabalhar", disse. "A política é também a arte da
comparação. E vamos sim comparar nosso governo com os anteriores. Se
querem debater as contas, vamos debater todas elas. Tenho certeza de que
muito não irão querer esse debate".
Ricardo Coutinho foi
entrevistado do programa Rede Debate, da RCTV canal 27 da Net Digital.
Participaram da entrevista os jornalistas Hermes de Luna, Heron Cid,
Wellington Farias e Lena Guimarães.
Para o governador, os
conflitos foram necessários com antigos aliados, porque de outra forma o
Estado quebrava. "A política só tem sentido se ela for a ponte para
mudar a vida das pessoas. O povo deve ser sempre o foco", afirmou."Na
hora em que eu achar que sou dono dos votos do povo deixou a política".
O
governador afirmou que não vai baixar o debate e alegou que estão
tentando lhe demonizar. "A campanha de 2014 já começou muito violenta. A
prática dos nossos adversários é a do canibalismo político, da
exclusão", disse. Ele disse que rompeu com essas práticas por não
aceitar transformar a sua gestão "num balcão de negócios".
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