terça-feira, 8 de abril de 2014

Ricardo diz que não vai "cair em debate medíocre", mas não teme comparar gestões

Em entrevista ao programa 'Rede Debate' da RCTV, canal 27 da Net, o governador destacou pontos positivos de sua gestão e disse que já vinha registrando atos de boicote à sua gestão há algum tempo



Ricardo Coutinho no Rede Debate
O governador Ricardo Coutinho (PSB) admitiu, na noite desta segunda-feira (07), que não esperava um rompimento político do PSDB e disse que até hoje o senador Cássio Cunha Lima não conseguiu explicar porque esteve à frente desse processo. Para o governador, a crise política em 2014 acontece porque ele rompeu vícios políticos antigos. "Se não fosse para romper esses vícios meu mandato não teria sentido", afirmou.

Ricardo Coutinho citou, em vários momentos da entrevista, que detectou movimentos estariam deliberadamente tentado sabotar sua gestão. Ele frisou os ataques que vinha sofrendo por vereadores de Campina Grande, aliados do senador Cássio Cunha Lima, e revelou que na sexta-feira de Carnaval um diretor de um hospital estadual flagrou enfermeiros montando um cenários de má atendimento aos pacientes, para uma que uma equipe registrasse em vídeo e divulgasse as cenas como se fossem verdadeiras.

O governador disse que não vai cair em provocações dos adversários e cair num "debate medíocre" que não ajuda em nada o Estado. "Não tempo para isso. Vou é trabalhar", disse. "A política é também a arte da comparação. E vamos sim comparar nosso governo com os anteriores. Se querem debater as contas, vamos debater todas elas. Tenho certeza de que muito não irão querer esse debate".

Ricardo Coutinho foi  entrevistado do programa Rede Debate, da RCTV canal 27 da Net Digital. Participaram da entrevista os jornalistas Hermes de Luna, Heron Cid, Wellington Farias e Lena Guimarães.

Para o governador, os conflitos foram necessários com antigos aliados, porque de outra forma o Estado quebrava. "A política só tem sentido se ela for a ponte para mudar a vida das pessoas. O povo deve ser sempre o foco", afirmou."Na hora em que eu achar que sou dono dos votos do povo deixou a política".

O governador afirmou que não vai baixar o debate e alegou que estão tentando lhe demonizar. "A campanha de 2014 já começou muito violenta. A prática dos nossos adversários é a do canibalismo político, da exclusão", disse. Ele disse que rompeu com essas práticas por não aceitar transformar a sua gestão "num balcão de negócios".

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