quinta-feira, 24 de julho de 2014

Primo de Bruno diz onde está Eliza

Primo de Bruno diz onde está Eliza

Primo de Bruno diz onde está Eliza Jorge Rosa Sales, 21, primo do goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, sua ex-amante, disse que o corpo da mulher foi enterrado nas proximidades do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, situado na cidade de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

"Ela foi assassinada e enrolada em um lençol e colocada dentro de um saco plástico preto e enterrada em um buraco bem fundo escavado com trator em uma chácarazinha perto do aeroporto de Belo Horizonte", referindo-se ao aeroporto de Confins.

A declaração foi dada em entrevista veiculada nesta quinta-feira (24) ao programa Haroldo de Andrade, da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.

Sales foi condenado e cumpriu medida socioeducativa em Minas Gerais por ter sido considerado culpado no sumiço de Eliza, em junho de 2010.

Segundo ele, o corpo foi levado ao local dentro de uma EcoEsport e ele teria ajudado a jogar terra na cova. "Eu sei chegar ao local. Eu sei ir certo porque observo bastante", disse.

Segundo ele, o local exato onde o corpo está enterrado tem como referência um coqueiro.

"Tem um pé de coqueiro, só tem esse coqueiro lá dentro. É um pé de coqueiro grande. Mesmo se não tiver esse pé, eu sei onde está", afirmou. "Assim que você entra nesse sitiozinho, [a cova] é no meio desse terreno", afirmou.

Questionado por que só agora quis revelar o fato, o primo do goleiro afirmou que o caso ainda "mexia muito" com sua cabeça.

O rapaz, então menor de idade na época do crime, foi acusado pela polícia de ter presenciado a morte de Eliza Samudio na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor da moça. O imóvel fica na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O primo do goleiro buscou, na entrevista, isentar Bruno de ter tido participação ou conhecimento da morte de Eliza, e evidenciou que a trama teria sido feita por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, com o auxílio de Bola.

Ambos foram condenados pela morte de Eliza e atualmente cumprem pena em regime fechado em prisões de Minas Gerais. O UOL está tentando contato com os advogados deles.

Sales mudou, durante a fase de investigação e julgamento, as versões sobre o crime e atribuiu isso ao advogado de defesa dele.

"Foi muita pressão em cima de mim. Ele [o advogado] pedia para fazer essas coisas. Fui criando uma história em cima da outra", afirmou.

Questionado se não teria como interceder para que Eliza não fosse assassinada, Sales afirmou que temeu ser morto por Bola.


Fonte: UOL

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